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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

THE END.

Majestic Marta

Não sei se vou conseguir acabar este post sem estar a chorar (funny fact: escrevi esta frase e vieram-me lágrimas aos olhos). Hoje é literalmente o último dia em que vou estar na The Walt Disney Company em Madrid (bem, pelo menos por agora e como estagiária).

Já disse algumas vezes que sempre fui uma pessoa sem grandes objectivos de carreira. Já estava na universidade quando pensei que gostava de trabalhar numa revista de moda ou na Disney, simplesmente porque são coisas que gosto a sério. Nunca mas nunca pensei pudesse vir a concretizá-las (e consegui ambas como estagiária) mas, de ambas, a Disney parecia a mais impossível. 

Ao longo dos posts que fui fazendo, acho que deixei evidente o quanto feliz estive por aqui e o quanto enriquecedora foi esta experiência. Mas aquilo que mais vou levar comigo é a abertura de todos os que conheci.

Quando disse que vinha para Madrid, a maioria das pessoas avisou-me que o espanhóis são muito fechados, arrogantes com estrangeiros, que não se esforçam para nos entender. A tomar por culo, não podia ter tido uma experiência mais oposta. Todos se esforçaram para me entender desde o dia 1, tinham curiosidade na diferença linguística do português vs. espanhol e ainda tentam aprender inglês (o calcanhar de Aquiles linguístico dos espanhóis) connosco. O mais importante: não há ninguém, ninguém, que não me tenha estendido a mão nesta fase em que vou ficar sem trabalho. Até locutores, com que trabalhei apenas uma ou duas vezes, me pediram o CV. Só para terem comparação, na ELLE esqueceram-se de quando era o meu último dia e pediram-me para fazer 4 artigos nesses mesmo dia antes de me ir embora porque uma editora de despediu (funny fact nr.2: tiraram a minha assinatura de 3 deles.)

Há muito em que esta experiência me fez crescer. Em termos de independência, profissionais, abertura de horizontes mas, muito honestamente, este estágio voltou a dar-me esperança nas pessoas. Ensinou-me que bons profissionais não se espezinham (coisa que, até agora, sempre vi acontecer em Portugal). Ensinou-me que o trabalho de equipa é mais eficiente e mostrou-me a diferença entre um líder e um chefe (aquilo que sabemos bem em teoria mas que é raro vermos em prática). Por outro lado também aprendi que, no contexto laboral, somos todos um número. Por muito bons que sejamos, quando chega a hora de cortar, pouco importa quão querida és numa empresa ou os anos que levas nela. 

E agora cá vamos nós para a selva novamente.

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

It's All in Your Head



Quem não me conhece bem (mas bem mesmo) provavelmente não conhece as minhas paranóias. Agora aqui fica: tenho muitas. Parecer graxista é a maior delas. 

Quando estava a estagiar na ELLE tinha medo de usar acessórios, sapatos, peças tendência demasiado tchanan porque tinha medo que pensassem "olha esta a tentar ser fashion". Até batom vermelho me sentia inibida de usar. Sei lá, devia ter medo que alguém quisesse usar um beijo meu em papel como uma espécie de selo fashion numa carta à RBA. Lá está, paranóias.

Para quem já segue o blog há tempo suficiente sabe que sou grande fã da Disney. Gosto de coisas fofinhas, amorosas, cores pastel e, bem, a Disney delivers em todos os campos. Sempre tive, comprei e pedi Disney related stuff e era a jovem adulta mais feliz dos sete reinos. O meu drama: usar coisas da Disney enquanto estou num estágio na Disney! 

O que não faltam são colecções da gigante da animação em todas as lojas fast fashion: Zara, Bershka, Pull & Bear, Primark, Oysho, Women's Secret, a própria Disney Store, não há nenhuma que não tenha peças que queira trazer para casa. Há uns dois meses, mais ou menos, partilhei esta camisola da foto no facebook do blog com a (grande) crise existencial: será aceitável levá-la para o trabalho?

Long story short: ninguém quer saber! Ninguém. Quer. Saber. Só eu e eu cerebrozinho paranóico. Aposto que, se for preciso, até nem se aperceberam. Mas eu?! Andei a suar o dia todo à espera de um "Ahhh estás a usar uma camisola do Mickey. É porque queres que te contratem não é? Estás a ser graxista não estás?!" (porque é assim que funcionam as interacções pessoais e tudo).

Portanto aqui está, a minha primeira história de coragem de 2017. O meu passo para a Lua. O início de um ano de grande crescimento pessoal.
Vá, sarcasmo de lado, calei uma das vozinhas estúpidas que tinha na cabeça há quase um ano. Agora vou só beber dois litros de água que desidratei de tanto suar nervosamente o dia todo. 

Sou a única com este tipo de paranóias estúpidas? Daquelas que sabemos que são irracionais mas tomam conta da razão? Façam-me sentir melhor, por favor. 

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quarta-feira, 15 de junho de 2016

De trabalho para Estágio... De Cavalo para Burro?


Para quem não sabe, em Fevereiro abandonei o meu trabalho para vir estagiar para a Disney em Madrid. Antes de ter esta oportunidade, ponderei deixar o meu trabalho por um estágio numa revista (na altura até questionei no Facebook se deixariam um trabalho estável por um estágio na vossa área de sonho), mas acabei por não fazê-lo. Qual a diferença?! Porquê deixar a estabilidade de um trabalho para correr o risco de um estágio? 

As respostas variam de pessoa para pessoa mas, durante o processo de 3 meses em entrevistas com a big D, estas foram as ponderações que me ajudaram a tomar a minha decisão:

1. Crescimento profissional. Eu sou uma pessoa ambiciosa. Quero melhorar e quero crescer como profissional. O lugar onde estava, apesar de me oferecem um lugar efectivo, não me ia levar a lado nenhum. Tinha 1001 responsabilidades mas era uma mera secretária em contrato e, aos olhos do meu patrão, ao ser mulher era também assistente pessoal. Sentia-me desvalorizada e, em apenas 6 meses, estagnei. 
A Disney ofereceu-me um mundo novo, onde além de funções similares às que já tinha, ia aprender a trabalhar com novos programas. Ia subir o nível nas responsabilidades mas também ia saber o que é lidar com trabalho numa dimensão multinacional. Ainda que não tenha posto fixo, este tipo de experiência não está ao nível de todos e está a fazer-me crescer imenso como profissional.

2. Estou a fazer algo que realmente gosto. Apesar de ambos os trabalhos estarem vocacionados para a televisão e relacionados com a animação, o meu trabalho pouco se aproximava daquilo que gostava: os bonecos. 
Aqui, já o disse imensas vezes, mesmo que não goste de fazer x actividade gosto do que estou a trabalhar. Por exemplo: legendar é uma actividade repetitiva e entediante mas é diferente legendar um programa de jardinagem ou A Pequena Sereia. Compreensível, não?!

3. Estou a cumprir um dos poucos objectivos profissionais que tinha. Penso que já comentei por aqui que era o tipo de alienígena que não sentia vocação profissional. Sempre gostei de ler, portanto escrever vem com essa paixão. Gosto de beleza. O que junta os dois? Jornalismo de Moda, claro. Mas é uma escolha lógica com base nas minhas paixões e talentos, não é como as crianças que desde os 6 que querem ser veterinárias. 
Quando estava a terminar a licenciatura comecei a pensar "o que é que posso fazer sem me odiar para o resto da vida?" e tudo o que me vinha à cabeça era Vogue ou Disney. A verdade é que tive a sorte de estagiar numa revista feminina, só me restava uma coisa. Posso acabar por nunca ter um trabalho em qualquer uma das duas, mas pude experienciar o que é trabalhar em ambas.

4. Crescimento Pessoal. Não fiz Eramus, mal viajei, nunca tinha vivido fora de casa. Estava quase a meio dos 20s e ainda nem tinha tido um "cheirinho" do que é ser adulto. O facto de ter de me mudar para Madrid, sozinha e ser responsável pela minha sobrevivência foi das coisas mais entusiasmantes que fiz na minha vida. 
O tempo sozinho ajuda-te a conhecer a ti mesmo, a saber o que realmente és vs. o que sabes que deves fazer para agradar os outros. Desenvolves os teus ritmos, as tuas rotinas e não dás satisfações a ninguém. Tens as tuas responsabilidades e tens de ser tu a ser responsável por elas.

5. A remuneração. Falar de amor e uma cabana é muito bonito, mas não é disso que se vive. A verdade ao assinar um contrato efectivo no meu trabalho, ia aceitar estar (o que se presume) para o resto da vida, a migalhas acima do ordenado mínimo. Lamento se pensam que sou presunçosa, mas não esforcei na licenciatura e mestrado para me debater se pago a luz ou a água este mês. Esta também foi a razão porque não aceitei o estágio na revista. 
Logicamente não ia deixar um ordenado (por muito baixo que seja) para receber apenas ajudas de custos. Lá está, amor e uma cabana é bonito mas não te leva longe. Além disso, a entrevista foi uma conversa muito aberta e casual e basicamente disseram-me é um meio muito fechado e difícil, basicamente seria um risco sem frutos.
Na minha situação actual, consigo sustentar-me (afinal sou apenas uma estagiária), todos os "luxos" são das minhas poupanças. Contudo ainda assim recebo (ligeiramente) mais do que recebia no meu trabalho... apenas já não vivo na casa dos pais. 

6. Pensamento estratégico e explorar opções. Recebem um CV, tem mais impacto um pequeno estúdio em Portugal ou um nome como a Disney? A Maria ou a ELLE? Este tipo de escolhas também têm de ser estratégicas. Há que saber o que vai enriquecer o nosso currículo e fazer-nos destacar dos restantes. 
A variedade também é um factor muito importante para mim. Tenho 24 anos, saí da Universidade há um. O que é que eu quero?! A melhor resposta é explorar. Aceitar oportunidades que me mostrem aquilo que gosto ou não profissionalmente. Dentro da mesma área há 1001 opções, impossível saber qual me realiza mais se não explorar. 


Esta publicação tem o intuito de mostrar que não têm de se resignar porque "é um trabalho". É óbvio que há casos e casos mas há que manter a motivação e ser ambicioso. Abandonar algo certo para "ir à procura" não tem de ser mau se for bem ponderado e vos vai trazer frutos, mesmo que sejam apenas a nível do vosso bem estar psicológico.

Qual a vossa opinião no assunto? Agarrar o trabalho ou ir atrás do sonho? 

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

¡Hola! From The Other Side


Quem me segue pelo instagram já deve ter percebido que estou por Madrid. O que ainda não devem saber é que não estou cá apenas de visita. A verdade é que vou cá ficar 6 meses a um ano (e, se depender de mim, mais até) como estagiária na Disney. Yup, isso mesmo: Disney!


Como devem compreender as últimas semanas foram uma confusão. Demiti-me do meu trabalho, tive que ensinar tudo do meu posto a uma nova pessoa em apenas uma semana, tudo isto entre marcação de viagem, fazer malas, arranjar quarto e as pausas para choros de pânico. 

A viagem foi um pesadelo, 10 horas de autocarro pela noite sem conseguir pregar olho, mas a minha forretice recusou-se a pagar excesso de peso pela bagagem. Sim, porque arrumar a nossa vida dentro de apenas uma mala, principalmente durante o Inverno, resulta em quase 50 kg (pode ser exagero mas quando somos nós a carregar, it sure looks like it.)


H&M Gran Vía

Primark Gran Vía 
Brandy Melville


Obviamente que o meu primeiro instinto foi passear pela Gran Vía, que é o equivalente à nossa Baixa em esteróides. Encontrei 1001 lojas que não existem em Portugal, portanto já sei que vou andar a atum só para poder abrir os cordões à bolsa. Isto para nem mencionar que a Sephora tem Nars, BareMinerals, Origins e Kat Von D. Além disso há dois El Corte Inglés a metros de distância e uma MAC em cada esquina. É o sonho de qualquer consumista. 




No que toca ao estágio estou a adorar tudo. Se já estão por aqui há algum tempo sabem que sou mega fã da Disney portanto as mais pequenas coisas deixam-me fascinada. Há bonecada por todo o lado e até os autocolantes a dizer "No te olvides apagar la luz" com o rato Mickey me deixam feliz. 

Basicamente este é o ponto da situação. Só cá estou à uma semana e ainda tenho muito a que me habituar mas estou entusiasmadíssima e a adorar cada momento. A única coisa que me preocupa é a possibilidade de não conseguir fazer amigos na minha faixa etária (visto que todos com quem trabalho são consideravelmente mais velhos) porque não conheço ninguém e o ambiente laboral não é propriamente o mesmo que Erasmus.

Ao menos esta nova etapa significa muiiiitas novidades para o blog por isso get excited! Obrigada pela vossa paciência. 

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