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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Mune, o Guardião da Lua


Graças ao meu trabalho consegui ir à ante-estreia do filme Mune que estará nos cinemas a partir de amanhã, dia 5 de Novembro.

Este é um filme de fantasia sobre um universo onde o Sol e a Lua são protegidos por guardiões. Enquanto Sohone, o novo guardião do Sol, se preparou toda a sua vida para o cargo, a escolha de Mune para guardião da Lua foi uma escolha previsível. 
Devido à sua falta de preparação, o jovem fauno acaba por perder a Lua, mexendo com o equilíbrio do universo. Para questionar Mune, Sohone afasta-se do seu templo, onde dois diabretes do submundo, sob as ordens de Necross, um antigo guardião do Sol, roubam o Sol.
Para recuperar os respectivos astros, Mune e Sohone são obrigados a trabalhar em conjunto, algo que seria impensável sem a presença de Cire. 




Os dois protagonistas são reflexo do astro que representam. Um é calmo, vive no mundo dos sonhos e da inocência e o outro é quente, precipitado e um pouco convencido. Apenas Cire, uma criatura de cera e, portanto, crepuscular, com a sua sabedoria consegue fazê-los entender o quão necessário é o equilíbrio e a união entre os dois guardiões.



A melhor parte deste filme é a animação. Com momentos que trazem lembranças de filmes como Avatar, O Estranho Mundo de Jack e até mesmo Hércules, Mune acaba por ter uma atmosfera mágica bastante única. Um elemento engraçado neste filme é a união da animação 3D com a  tradicional, muito ao estilo de Horton e o Mundo dos Quem


Como é óbvio um filme deste género não era nada sem criaturas amorosas que nos fazem dizer "ohhh" cada vez que aparecem em tela. A meu ver, todo o lado da Lua tem uma atmosfera lindíssima, desde os cenários a todos os que habitam o lado lunar. 


Sem dúvida que este filme francês, premiado como melhor filme pela Tokyo Anime Awards (não fosse inspirado na arte de Miyazaki), vai ser fascinante para os mais novos. Os mais velhos, por outro lado, vão ver que fora a lindíssima animação, as personagens são genéricas e as falas não passam de clichés, acabando por ser pouco cativante ao público fora da pré-adolescência. 


Já tinham ouvido falar deste filme? Apreciam filmes de animação?  

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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O fim-de-semana são dois dias mas os filmes dão para três

Sem ideias para posts, fotografias tiradas ou novidades a partilhar, lembrei-me de vos mostrar alguns trailers de filmes para ver nos próximos tempos.
Prometo que aproveito o fim-de-semana para recarregar energias para o blog!


Posso-vos confidenciar, assim de modo exclusivo, que o trailer d'O Principezinho transmite muito bem como vai ser o filme. Sugestão: levem lenços.

Curiosos com algum destes filmes? O que planeiam ver este fim-de-semana? 

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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Inside Out (Divertida...mente)


Já nem me lembrava da ultima vez que tinha ido ao cinema ver um filme de animação. Penso que tinha cerca de 15/16 anos (ah, as vantagens de ter um irmão mais novo). Quando vi o trailer do Inside Out ou, na versão portuguesa, Divertida...mente, andei a fazer a cabeça do meu namorado até conseguir levar a minha vontade avante de ir vê-lo ao cinema. 

Como já é característico dos filmes da Pixar, a história é mais juvenil que infantil. Pasta referir que partilha os mesmos criadores de Up! e Toy Story 3 para percebermos que vai ser um filme divertido que nos enche de emoção. Há elementos que são atractivos para crianças, claro, mas acho que a extensão da mensagem só é perceptível a um público mais velho.


Como já devem ter conhecimento, a história centra-se no que se passa dentro da cabeça de Riley, uma menina de 11 anos com memórias maioritariamente felizes. Isto deve-se à Alegria, que vive na sua cabeça junto da Tristeza, da Repulsa, da Raiva e do Medo, esforçar-se ao máximo para que Riley veja o lado positivo e feliz de qualquer situação. 

A trama desenvolve-se quando a Alegria a Tristeza se envolvem numa discussão e acabam por "sair" do comando central das emoções da jovem. Com a ausência das duas emoções centrais, juntando-se o facto de Riley mudar de casa e deixar para trás tudo o que mais ama, a jovem entra num colapso de emoções, levando-a a tomar decisões questionáveis. Ao mesmo tempo acompanhamos a viagem desesperada da Alegria e da Tristeza a tentar regressar ao comando central.


Não querendo avançar muito mais no enredo, o filme mostra bastante eficazmente que sem a alegria e a tristeza, as emoções humanas não funcionam. O mais interessante é a forma como a Alegria trata a Tristeza, desvalorizando-a constantemente. No entanto, rapidamente se apercebe que sem a sua oposta, o seu trabalho não existe e que, para cada momento, ambas são essenciais para formar a personalidade de Riley.


Uma das personagens que marcam bastante a evolução do enredo é Bing Bong, o amigo imaginário de infância de Riley. Não vou avançar muito, porque não há forma de fazê-lo sem estragar o seu papel na história. Esta personagem, além de ajudar a Alegria e a Tristeza, marca o crescimento pessoal da Riley. Mais uma vez, é daquelas coisas que vai além do público alvo do filme, mas é inegável que a Riley perde parte da sua infantilidade com os acontecimentos que envolvem Bing Bong. 


Não há como não gostar do filme. Tem momentos de comédia para miúdos e graúdos e momentos emocionais que atingem ambos os públicos. Seja como for, achei que é um filme que mais facilmente será apreciado por pessoas mais velhas, um pouco à semelhança do que acontece com O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry. Quando vemos as reacções de Riley quando apenas é comandada pelo Medo, Raiva e Repulsa, é impossível não pensar que está a entrar numa depressão. Tanto que as próprias personagens se preocupam que a jovem deixe de sentir qualquer emoção. Penso que uma criança não pensaria por aí.

Outra coisa engraçada é a forma como a Alegria por si só acaba por ser irritante. Não sei se foi intencional ou se já é interpretação minha, mas parece que quando o filme se centra naquela personagem extremamente entusiasta e positiva, acaba por ser um pouco irritante. Lá está, porque para apreciar a Alegria temos de ter a Tristeza por perto.

O equilíbrio entre o que está a acontecer no interior que Riley e os efeitos que tem na sua vida também estão brilhantes. Temos uma narrativa interior e exterior à sua cabeça (ou comando central) que está brilhante. 

Não se esqueçam de ver o filme até ao fim. Em boa tradição da Disney, há partes hilariantes nos créditos em que entramos na cabeça de várias personagens irrelevantes para a história.

Já viram o filme? Que acharam do enredo? 

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