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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Como criar afinidades no mercado de trabalho?


Têm de fumar. 
É triste, mas é verdade.

Quem me segue no instagram já deve ter percebido que comecei a trabalhar. Como é natural, ainda estou naquela fase de ambientação ao espaço, ao trabalho e às pessoas. Sem ser os que trabalham comigo directamente, praticamente não tenho relação com o resto da equipa. Porquê? Porque não fumo. 

A verdade é que já uma ou outra vez me vieram perguntar se tinha um isqueiro e eu respondo que não e a conversa corre sempre assim: "Não fumas?"; "Não."; "Fazes muito bem.". Fim de conversa, vai-se à procura de alguém que tenha lume. Se fumasse, o acto de emprestar um isqueiro era o suficiente para começar a puxar conversa e BOOM! A magia da amizade (sem patrocínios do Meu Pequeno Pónei, infelizmente). Depois há as "pausas do tabaco" que sempre dá para fazer conversa e ir criando afinidades. Quem não fuma, mais uma vez fica de fora.

Por acaso, já durante o meu estágio noutra empresa, uma "colega" tinha mencionado que começou a fumar para matar momentos mortos e conversar com as restantes colaboradoras da redacção. Resultado: foi contratada. É óbvio que não é a única razão, de certeza que ela tinha capacidades para fazer o trabalho, mas não me digam que aqueles momentos de convívio não pesaram na escolha.


Isto não é propriamente um fenómeno novo. Até a série FRIENDS retratou essa realidade quando a Rachel começou a trabalhar numa empresa. A patroa e a outra assistente, quando iam fumar, voltavam com piadas intimas ou com decisões tomadas e a Rachel, como não fumava, ficava de fora.

Não estou a dizer que isto é certo ou errado, estou apenas a constatar um facto. É uma pena que, a partir de certa idade, seja quase obrigatório pôr a saúde em segundo plano para poder criar uma boa relação interpessoal. Sim, porque mesmo que nos juntemos ao grupinho sem estar de cigarro na mão, estamos a tornar-nos fumadores passivos, portanto vai dar quase ao mesmo (e ainda se corre o risco de fazer figura de urso ao estar ali "sem fazer nada").

Isto são apenas algumas reflexões de quem entrou numa nova etapa da sua vida e ainda não sabe para que lado se virar. Como sou muito, muito social, custa-me um bocado ficar de parte calada o dia todo.
No futuro conto-vos como é ser a mais nova (por quase 20 anos de diferença) no estúdio.

Já passam por alguma situação semelhante? Como ultrapassam esse glass ceiling social? 

PS: Aproveito para me "desculpar" com o facto de agora só conseguir fazer posts à segunda, quarta e sexta e também por não passar tanto tempo a comentar os vossos blogs. Isto de viver do outro lado do rio e ainda ir para Lisboa trabalhar faz com que o tempo fique escasso e, ao final do dia, até já estou demasiado cansada para ler tudo como deve ser. Espero que compreendam!

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