Se há coisa que todos na minha família me chamam é aventureira. Dizem que não tenho medo de nada e que admiram a minha capacidade arriscar. O meu namorado diz que sou "safa", a versão dele para dizer que sou desenrascada e que não dependo de ninguém. A verdade é que desde nova que sou muito autodidacta, procuro as minhas próprias soluções para os problemas e vou atrás do que quero (isso não quer dizer que tenha tudo o que quero, mas podem ter a certeza que faço o máximo que está ao meu alcance).
Apesar de ser algo que faz parte da minha personalidade, a verdade é que também é reflexo dos ídolos que tenho. Lembro-me de ficar tremendamente triste com a morte da Princesa Diana, apesar de ainda nem ter capacidades para ter uma noção completa do que ela fazia e o que simbolizava, mas o facto de ir "contra" a vontade da família real para ser a Princesa do Povo soava-me a algo correcto, justo e inspiracional. Tal como ela, houve mais quem me inspirasse a ser a minha própria pessoa, sem medo, trabalhadora, independente e sem medo de expressar o que tenho a dizer.
É óbvio que a história da J.K. Rowling é das coisas que mais me inspira. Admiro selfmade people. Quem não tem cunhas, ajudas e só depende de si e do seu cérebro para ultrapassar as adversidades.
Lembro-me de ler o meu primeiro Harry Potter quando ainda estava na primária. O facto do lançamento em Portugal coincidir com o sucesso que alcançou nos Estados Unidos facilitou descobrir mais sobre quem estava por trás de um livro que, para uma criança de 7/8 anos, não passava de uma aventura com magia.
Como é natural, o facto de Rowling ter vivido em Portugal tornou a história dela mais impactante aos olhos de uma criança, mas a verdade é que desde pequena vi na autora a ideia de "se ela conseguiu, eu também consigo". Na altura podia significar ler em voz alta ou mandar um bilhete ao rapaz giro da turma mas, à medida que fui crescendo, a J.K. Rowling tornou-se como um símbolo de "só preciso de mim mesma para ter sucesso". Contra tudo e contra todos, há que continuar a tentar.
Audrey Hepburn é um ídolo um tanto recente (quem diz recente fala de depois da maioridade e não de há 3 semanas). Apesar de sempre a adorar pela sua beleza e estilo clássicos, o que me fez idolatrar a cara de Holly Golightly foi o facto de falar 5 línguas e recusar voltar a casar-se após o divórcio do seu marido, tornando-a excepcional na sua Era.
Como se não bastasse, Audrey dedicou parte da sua vida como Embaixatriz da UNICEF, sendo actualmente mais conhecida pelo seu trabalho humanitário que como a babe de Hollywood.
Claro que tinha de mencionar a Princesa Diana. É certo que muitos detalhes da sua vida e morte são "adornados" pelos media. Simultaneamente a vemos como a pobre coitada como a pior coisa que já pisou terras britânicas. Seja como for, há muito na sua figura que é de admirar.
Aquilo que se supõe que fez da Princess Di a pessoa mais odiada pela Família Real, o facto de falar demasiado e abertamente sobre os podres da realeza, foi uma das coisas que, ao crescer, aprendi a admirar na sua persona. Certo que podia controlar os media, certo que podia ser mais calculista que se imagina, mas Diana não tinha medo de dizer a sua verdade, de mostrar as disparidades da riqueza em Inglaterra nem de dar a cara, de forma activa, pelos mais necessitados.
Que figuras vos inspiram pessoalmente? ♡
A princesa Diana é, sem dúvida, uma grande inspiração! Adorava ser como tu, aventureira, sem depender de ninguém... Eu sou o oposto, odeio completamente andar sozinha, gosto de fazer as coisas com companhia, pois de outra forma não o faço!
ResponderEliminarAdorei o post :p
Beijinhos,
BabyLú
Http://www.luciaffmoreira.blogspot.pt
Sou tal e qual como tu. Gostei muito, beijinhos 😘🌙
ResponderEliminarwww.themooninmyroom.blogspot.pt
Olá Marta! Gostei muito deste teu artigo (como aliás gosto de quando escreves posts longos fora da área da beleza, é sempre diferente). Também admiro a Audrey Hepburn, ela que sempre foi um ícone contra a corrente, quer em termos de postura quer em termos de estilo.
ResponderEliminarAs minhas inspirações vão mudando conforme a fase em que me encontro; como quero ser jornalista, a maior parte das pessoas que me inspira são jornalistas, ou figuras políticas (como o Aristides Sousa de Mendes e a Flora Tristan).
De forma geral também admiro artistas, nomeadamente músicos e escritores. Ultimamente ando com uma paixoneta pela cantora Banks eheh!
Todas estas pessoas me despertam curiosidade e admiração por diferentes motivos e de diferentes modos. Como disseste, é incrivelmente saudável ter ícones com os quais nos identifiquemos para percebermos melhor quem somos e o que queremos!
Eu agora vinha aqui dizer a Dita Von Teese, mas até me sinto mal porque os meus motivos são um nadinha mais fúteis do que os teus haha. Há uns anos quando "a conheci melhor" fiquei inspirada pela facto de ter pintado o cabelo de preto para se destacar e, quando começou nos clubes de strip chegou lá e viu que todas eram loiras, fake tan, tangas fluorescentes, todas iguais, e em vez de achar que aquilo não era o local para ela por não ter nada a ver, sempre acreditou que a diferença dela ali ia ser uma mais valia e que se podia destacar. E eu que sempre fui pessoa de me tentar "misturar" no meio das outras senti-me inspirada por ela para abraçar as minhas diferenças e ver como isso me pode beneficiar. Mas não em casas de alterne though.
ResponderEliminarExcelente post, Marta! Partilho de duas: J.K. Rowling e Audrey Hepburn - confesso que a questão da classe dela pesa muito, mas é mesmo pela conjugação de classe e humanidade que a admiro. Não sou muito de ídolos ou admirações, mas para mim todas as mulheres que agarram o touro pelos cornos, todos os homens que não têm medo de sonhar e de se expressar, são heróis!
ResponderEliminarJiji
A princesa Diana *.*
ResponderEliminarOs meus ídolos são pessoas da atualidade, entre eles bloggers, youtubers, maquilhadores e modelos :D
Beijinhos
www.beatrizcouto.com
Grandes inspirações Marta! Gostei muito de ler este post.
ResponderEliminarBeijinho e bom fim de semana
elisaumarapariganormal.blogspot.pt
sou assim como tu, mas mais pq "cresci" demasiado cedo, com 12 era eu que dava força a minha mae e ajudava em tudo (problemas familiares entre outros) e com isso tb criei uma barreira, para nunca sair magoada, dai até hoje ser muito bitchy e "fria",mas no fundo sou a pessoa mais lamechona ahahah e aos 17 anos comecei a minha vida no porto, sem ninguem da familia. so voltei passados 10 anos. as vezes penso como é que consegui ehehe e tal como mencionas no teu post, grandes mulheres foram minha inspiraçao! uma delas tb a j k rowling, e a frida khalo <3
ResponderEliminarhttps://rrriotdontdiet.blogspot.pt/